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domingo, 10 de agosto de 2014

Maioria dos recrutadores já encontrou mentira em currículo.

Além de não recomendado, não é fácil incluir exageros – ou no pior dos casos, mentiras – no currículo sem ser pego por recrutadores. Uma pesquisa do site CareerBuilder, com mais de dois mil gestores de recursos humanos americanos, mostra que a maioria deles (58%) já encontrou mentiras em currículos.

As mais frequentes são "embelezar" as habilidades profissionais (identificada por 57% dos entrevistados), aumentar as responsabilidades de empregos anteriores (55%) ou mentir sobre as datas de entrada e saída de trabalhos antigos (42%), bem como mudar o cargo (34%) e até mentir sobre a formação acadêmica (33%).

Apesar de os currículos mentirosos aparecerem em processos seletivos de diversos níveis e tipos de emprego, recrutadores de alguns setores disseram recebê-los com mais frequência. Entre eles, profissionais de serviços financeiros (73%), turismo e hotelaria (71%), tecnologia da informação (63%) e setor de saúde (63%).

No geral, cerca de um terço dos gestores sentiu um aumento de "exageros" nos últimos anos, durante a recessão econômica americana. O resultado, de acordo com o levantamento, é uma análise mais criteriosa dos currículos recebidos. Hoje, 42% dos recrutadores passam mais de dois minutos analisando cada documento – em dezembro do ano passado, 33% faziam o mesmo.

Mas ainda que metade diga que eliminaria o candidato imediatamente se encontrasse uma mentira no currículo, outros 40% consideram que a reação dependeria do tipo de mentira identificada. Uma minoria (7%) seria capaz de ignorar a mentira se gostasse do candidato.

A pesquisa da Careerbuilder também selecionou as mentiras mais memoráveis encontradas pelos gestores entrevistados:

Candidato incluiu experiência profissional que na verdade era de seu pai – tanto pai quanto filho tinham o mesmo nome, com o filho sendo "Jr."
Candidato disse ser assistente do primeiro-ministro de um país que não possui primeiro-ministro
Candidato disse ter sido um supervisor de obra, e na entrevista o recrutador descobriu que a experiência havia sido na construção de uma casa de cachorro
Candidato disse ter 25 anos de experiência profissional quando tinha 32 anos de idade
Candidato tentou a mesma vaga duas vezes, e ofereceu um histórico profissional diferente em ambos os casos

Fonte: Valor Econômico, por Letícia Arcoverde, 08.08.2014

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